domingo, 21 de janeiro de 2007

Horas depois do Lusco Fusco - uma noite da minha vida.


Escolhi viver algumas noites intensamente.
A noite liberta-me, dá-me forças, esconde algumas (poucas!) imperfeições, cria climas, abre portas.
E, então, danço. Como se não houvesse amanhã. Fecho os olhos e sinto o ritmo. Quando me dão o ritmo que quero sentir. Aquele que me faz levantar do banco ou desencostar da parede, esquecer o cansaço e mexer. Esgotar-me na alegria de ouvir algo que me faz vibrar. Ultimamente tem sido mais fácil - alguns sítios estão a voltar ao funky e a algum revivalismo musical que, confesso, me agrada muito.
Queria ter dançado mais contigo. Mas nem sempre escutámos a mesma música. Talvez agora, quando o 'laço' se desatou, possamos dançar de novo. E sobreviver a nós para sermos algo melhor.
Voltando à intensidade da noite: este foi um fim-de-semana fantástico. A noite de Sexta, imprevista e com uma única coisa agendada, o lançamento do disco dos O'questrada no Maxime, correu lindamente.
Dancei imenso e de tudo: até o belo do bailarico. Aliás, no Maxime fomos alvo de muitos olhares de inveja - a pose cool e pseudo-intelectual traz muitas limitações... Perdemos o lançamento do disco mas ganhámos nas danças de salão. A música mudou e resolvemos abandonar o espaço mesmo sem ver a banda. Paciência. Não se pode ter tudo.
Keops... Muitos amigos. Dançar, dançar, dançar, num sítio onde posso ser eu, deitar fora inibições e não recear assédios... A missão Ana, levada a cabo pelos amigos, revelou-se infrutífera mais uma vez: encontrar um hetero alto, giro e interessante, com muita classe e algum estilo, e toneladas de sentido de humor (I wonder why? :) )
Napron... Dançar, dançar, dançar.
Disseram-me para abrir os olhos. Talvez sim. Agora vai saber-me melhor conversar.

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